terça-feira, 13 de setembro de 2011

A humanidade não merece muita confiança - CBN

A humanidade não merece muita confiança - CBN
Boa escuta... boas reflexões. pergunta: Como, em sua maneira de ver, andas o coração do Homem e para os cristãos, segundo a Bíblia, como é o coração do Homem???? Vida que segue...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aparições pós-ressurreição e o começo do Cristianismo ( Site I Prodigo)

Uma defesa da ressurreição deve fornecer evidência da validade histórica dos eventos descritos no Novo Testamento e precisa mostrar como a ressurreição de Jesus provê a melhor explicação dessa data histórica.
Aparições Pós-Ressurreição
Em 1 Coríntios 15.3-8, Paulo diz que Jesus apareceu a Cefas, aos Doze, a mais de quinhentas pessoas de uma vez só, a Tiago, a todos os apóstolos, e finalmente, ao próprio Paulo. 1 Coríntios, uma carta autêntica, escrita por um homem familiar aos primeiros discípulos, afirma que pessoas viram Jesus após sua morte.
Por conta da especificidade dessa lista que Paulo apresenta, é razoavelmente indiscutível que Jesus realmente apareceu para essas pessoas que Paulo menciona. Todos os evangelhos falam das aparições pós-ressurreição de Cristo. Seria um tanto quanto ridículo sugerir que todos esses eventos foram alucinações. Poucos estudiosos argumentam, assim, que em diferentes ocasiões, diferentes grupos de pessoas viram Jesus. Assim, eles questionam se essas experiências foram de fato aparições físicas, corporais, de Cristo. Entretanto, Paulo não deixa nenhum espaço para interpretações “psicológicas” dessas experiências. Sua teologia do corpo ressurreto assegura que ele entendia que Cristo realmente, fisicamente, apareceu. E isso é confirmado pelos relatos dos evangelhos. À luz dessa evidência, você pode estar seguro do fato que Jesus apareceu para as pessoas mencionadas em 1 Coríntios 15 após sua ressurreição.
Uma explicação plausível
A ressurreição é a explicação mais plausível para as aparições pós-morte de Cristo. A alternativa – a hipótese da alucinação – não diz nada para explicar o túmulo vazio. Nem explica a crença dos apóstolos na ressurreição. Nas experiências típicas de experiências pós-morte, a pessoa que tem a experiência raramente pensa que a pessoa morta realmente retornou à vida. Como N. T. Wright argumenta, aparições pós-morte no mundo antigo seriam evidências mais para afirmar a morte do que a ressurreição de alguém.
Por causa da diversidade das aparições catalogadas, é altamente improvável que a teoria da alucinação se sustente. Assim, a ressurreição física de Jesus prova ser a melhor explicação para as aparições pós-morte descritas em 1 Coríntios 15.
A Origem da Fé Cristã
O fato de que o Cristianismo começou e cresceu é uma evidência para a ressurreição. William Lane Craig escreve: “Mesmo os estudiosos céticos do Novo Testamento admitem que os primeiros discípulos, pelo menos, acreditavam que Jesus tinha se levantado dos mortos.” Para os judeus, o Messias era visto como uma figura triunfante que reinaria no trono de Davi, não uma figura que seria crucificada e morreria.
A ressurreição desfez a catástrofe da crucificação. O Messias, que havia morrido, está vivo! A ressurreição verificou e validou as afirmações que Cristo havia feito sobre sua própria identidade. A origem do cristianismo se baseia unicamente no fato de que Jesus Cristo ressurgiu dos mortos.
Ao negar que a ressurreição foi a causa da fé cristã, uma explicação alternativa deve ser dada. Mas não há alternativa plausível. Assim, “Mesmo que assumamos, pelo bem da argumentação, que a tumba foi esvaziada de alguma forma e os discípulos tiveram alucinações – suposições que já provamos serem falsas – a origem da crença na ressurreição de Jesus não consegue ser explicada de forma plausível” (Craig).
Venham, vamos refletir juntos…
Há razão em acreditar que Jesus Cristo de fato ressurgiu dos mortos, vitorioso, no terceiro dia após sua morte. Nenhuma hipótese alternativa pode explicar adequadamente a tumba vazia, as aparições pós-morte de Jesus e a origem da fé cristã. Por essa razão, ninguém tem boas razões para não aceitar esse elemento mais central do Cristianismo.
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | Original aqui

O Túmulo de Jesus está vazio (I Prodigo)

De todas as doutrinas do Cristianismo, nenhuma é mais central que a ressurreição corporal dos mortos de Jesus Cristo. De maneira clara, se Jesus afirmou ser salvador, mas permaneceu morto em um túmulo após uma crucificação brutal, suas declarações eram, e são, vazias. Entretanto, se Jesus de fato ressurgiu dos mortos, então suas declarações sobre deidade, a penalidade de nossos pecados que ele levou em nosso lugar na cruz e suas afirmações sobre a eternidade são comprovadas.
Sem ressurreição, sem futuro
Sem a ressurreição, os cristãos não têm salvador e são deixados sem esperança de uma ressurreição futura, uma vez que o próprio Cristo não ressuscitou. Paulo escreve em 1 Coríntios 15.14,17: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé… E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados”. Com essa base apenas, é correto dizer que Paulo via a ressurreição como o eixo central da fé cristã.
Através da história da igreja, a verdade da ressurreição tem sido atacada de todos os ângulos. Novos livros e programas de televisão parecem questionar a verdade da ressurreição ao reciclar velhas teorias sobre o que aconteceu ao corpo de Jesus. Uma vez que a ressurreição é crucial ao Cristianismo, os cristãos devem estar preocupados em dar uma defesa apologética dela.
Relatos historicamente confiáveis
O primeiro passo para defender a ressurreição dos detratores é estabelecer o fato de que os eventos históricos aconteceram como transmitidos pelos Evangelhos. Como William Lane Craig notou em seu livro Reasonable Faith, “a questão é se as narrativas evangélicas são relatos historicamente confiáveis ou lendas “.
A ressurreição pode ser defendida demonstrando que os relatos evangélicos são:
Autênticos – eles foram escritos pelos autores que afirmam terem escrito
Puros – eles não foram alterados de sua forma original
Verdadeiros – os apóstolos não estavam enganados nem eram enganadores
Mesmo Bart Ehrman, o notório crítico do Novo Testamento, diz que “podemos dizer com certa confiança que alguns dos discípulos afirmaram ter visto Jesus vivo”.
Não apenas um túmulo vazio
Em seu impressionante livro The Resurrection of the Son of God, NT Wright estabelece o fato de que os eventos históricos aconteceram como transmitidos nos Evangelhos. Ele traça um mapa de antigas crenças sobre a vida após a morte tanto no mundo Greco-romano quanto no mundo judaico. Então, ele enfatiza o fato de que a crença dos cristãos primitivos sobre a vida após a morte pertencia firmemente a um contexto judaico, embora introduzisse algumas mutações novas e definições mais definidas. Isso, junto com outras características do cristianismo primitivo, força o historiador a ler as narrativas de Páscoa nos Evangelhos não simplesmente como racionalizações tardias da espiritualidade cristão primitiva, mas como relatos de dois eventos verdadeiros: o túmulo vazio de Jesus e suas aparições.
Os relatos dos Evangelhos são historicamente confiáveis, não meras lendas mitológicas embelezadas pelo tempo.
Uma defesa da ressurreição deve dar evidências para a validade histórica dos eventos descritos no Novo Testamento e deve mostrar como a ressurreição de Jesus provê a melhor explicação para esses dados históricos. Nesse texto, focaremos o túmulo vazio de Jesus Cristo.
O túmulo vazio
Uma das partes mais fáceis sobre os dados da ressurreição é estabelecer o fato de que o túmulo está vazio. Porque a localização da sepultura de Jesus era conhecida por aqueles que viviam em Jerusalém, teria sido difícil que as pessoas acreditassem na pregação apostólica da ressurreição de Cristo se não houvesse um túmulo vazio. O enterro de Jesus é largamente atestado em testemunhos primitivos e independentes, tanto bíblicos quanto extrabíblicos.
Além disso, como é frequentemente notado, as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis na cultura judaica do primeiro século, portanto seria tolice que os autores tivessem construído ficcionalmente um relato envolvendo mulheres a fim de ganhar credibilidade.
Mateus 28.11-15 fala de um mito que se espalhou, entre os judeus, a respeito do corpo de Cristo. Aparentemente, os judeus estavam dizendo que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Isso é significante porque os judeus não negaram que o túmulo estava vazio, mas, pelo contrário, procuraram uma explicação alternativa para a ressurreição. O túmulo vazio é um fato histórico largamente comprovado.
Só o túmulo de Cristo estar vazio não significa necessariamente que a ressurreição aconteceu. De fato, existem quatro hipóteses alternativas para a ressurreição que têm se desenvolvido pelos anos.
Teoria da conspiração
Primeiro, alguns oferecem a hipótese da conspiração, que diz que os discípulos roubaram o corpo de Cristo e continuaram a mentir sobre sua aparição a eles. Nesse relato, a ressurreição foi uma farsa.
Essa hipótese não é apoiada normalmente entre os acadêmicos modernos por muitas razões:
A hipótese não leva em consideração que os discípulos acreditavam na ressurreição. É altamente improvável que numerosos discípulos estariam desejosos de dar suas vidas defendendo uma invenção.
É improvável que a ideia da ressurreição tivesse passado pelas mentes dos discípulos. O estudioso William Lane Craig escreve: “Se seu Messias favorito tivesse sido crucificado, então, ou você iria para casa ou você conseguiria outro Messias. Mas a ideia de roubar o corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dos mortos é dificilmente algo que teria passado pela mente dos discípulos”.
Essa hipótese não consegue explicar as aparições pós-ressurreição de Cristo.
Morte aparente
A segunda hipótese que tenta explicar a ressurreição é a hipótese da morte aparente. Esse ponto de vista diz que Jesus não estava completamente morto quando foi retirado da cruz. No túmulo, Jesus foi reanimado e escapou, convencendo, assim, os discípulos de sua ressurreição.
Esse posto de vista é difícil de sustentar por algumas razões:
É improvável que um homem semimorto tivesse sido capaz de se levantar para caminhar, quanto mais mover a pedra que selava o túmulo, sobrepujar os guardas romanos e fugir.
Essa teoria não consegue explicar a alegação dos discípulos quanto à ressurreição de Cristo, pois se eles o tivessem visto depois que ele foi reanimado, teriam simplesmente pensado que ele nunca morreu.
É tolice pensar que os romanos, que aperfeiçoaram a arte de matar, teriam deixado alguém escapar por não assegurarem que ele estivesse morto.
Finalmente, dada a tortura física descrita nos relatos evangélicos, é altamente improvável que Jesus pudesse ter sobrevivido.
Túmulo errado
Terceiro, a hipótese do túmulo errado sugere que as mulheres perderam-se em seu caminho e acidentalmente tropeçaram sobre o protetor de um túmulo vazio. Quando ele diz “Jesus não está aqui”, as mulheres estavam tão desorientadas que elas correram e, mais tarde, o relato delas foi desenvolvido em um mito da ressurreição.
Como as outras teorias, virtualmente quase ninguém sustenta essa posição. Existem pelo menos três razões:
Primeiro, essa teoria não explica as aparições pós-ressurreição e é ilegítimo pensar que um erro simples teria levado um judeu do primeiro século a pensar que uma ressurreição tenha acontecido.
À luz da evidência primitiva disponível a respeito da localização do túmulo de Jesus, é quase impossível que as mulheres pudessem ter confundido sua localização.
Essa hipótese enfatiza que o protetor do túmulo disse que Cristo não estava ali, mas ignora a frase seguinte: “Ele ressuscitou!”.
Corpo removido
Quarto, alguns propõem a hipótese do corpo removido para explicar a ressurreição de Jesus. Essa teoria diz que José de Arimateia pôs Jesus em seu próprio túmulo, porém, mais tarde, o moveu para o cemitério dos criminosos. Os discípulos não estavam cientes de que o corpo de Jesus foi movido e, portanto, inferiram erroneamente que ele tinha ressuscitado dos mortos.
Devido à natureza espúria dessa teoria, virtualmente nenhum acadêmico moderno a sustenta:
Essa teoria não pode explicar as aparições pós-ressurreição de Cristo ou a origem da fé cristã.
É duvidoso que José não tenha corrigido o erro dos discípulos ao simplesmente mostrar onde ele pôs o corpo de Jesus.
O cemitério dos criminosos, muito provavelmente, era bem próximo ao local da crucificação, portanto faria pouco sentido que José não tivesse simplesmente enterrado Jesus ali, em primeiro lugar. De fato, era contra a lei judaica permitir que um corpo fosse movido depois que já tivesse sido enterrado.
A ressurreição realmente aconteceu
À luz dessas hipóteses falhas que tentam contestar a ressurreição, quem deseja negar a ressurreição de Cristo é deixado com o mistério inexplicável do túmulo vazio após três dias da morte de Cristo.
Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | posts originais aqui e aqui

Pregar Apenas a Palavra de Deus

Pregar Apenas a Palavra de Deus

A Santidade de Deus (Sproul, Piper e Mahaney) | Voltemos Ao Evangelho

A Santidade de Deus (Sproul, Piper e Mahaney) | Voltemos Ao Evangelho

Santidade...

http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/09/a-santidade-de-deus-sproul-piper-e-mahaney/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Reproduzindo Bela Meditação Pr Rodrigo.




Você sabe o que é um placebo? Placebo é “como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está a ser tratado”. Ou seja, é quando uma pessoa está com dor de cabeça e você dá a ele uma bala dizendo que é um remédio e a pessoa melhora.

Qual é a explicação para tal efeito do placebo? Os médicos dizem que o placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas orgânicas que dificultam a cura espontânea. Aumento da frequência cardíaca e respiratória, produção e liberação de adrenalina na circulação sanguínea e contração dos vasos sanguíneos.


Bom, a verdade é que realmente pode funcionar, para coisas pequenas é claro. Uma verdadeira doença não pode ser curada com placebo isso é impossível, uma hora ou outra os reais sintomas irão aparecer.

Interessante perceber que o mesmo tem acontecido com o evangelho. O homem está doente, não só doente, mas morto em seus delitos e pecados. E para o homem é impossível reverter esse estado. Ai, então, entra o evangelho de Jesus para restaurar o homem.

Mas infelizmente, em vez de vermos um evangelho de graça e de graça, de perdão e arrependimento, de um rei soberano e súditos ávidos por cumprir a vontade do rei, temos visto um evangelho de dogmas e prosperidade, de cobrança e escravidão, de súditos buscando o rei somente para suprir as suas vontades, porque suas reais necessidades já são supridas pelo rei. Na verdade são súditos que se acham reis e que querem ser servidos pelo verdadeiro rei.

Então, se prega um evangelho placebo que ameniza a situação do individuo, dá uma aparência de tranquilidade, de que está tudo bem, mas que no fundo só está piorando a sua situação, porque o real problema não está sendo atingido.

O dicionário médico Hooper cita o placebo como “o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente”. E é isso que temos visto um evangelho mais para agradar do que para beneficiar o pecador. O evangelho centrado no homem e para o homem.

O verdadeiro evangelho é loucura para o homem, mas é o poder de Deus para o que crê “Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (1Co 1.18)

Não busque o placebo, busque o verdadeiro evangelho. No começo ele pode ter um gasto amargo, até intragável (como novalgina), mas no final leva a verdadeira cura, a salvação de nossas almas.


Pela glória do Rei e seu reino.


Rodrigo Rezende

Liberdade...reprodução de artigo para meditação.


LIBERDADE PESSOAL
J. Hampton Keathley III

Introdução

Nós vivemos numa sociedade que se entrega ao amor próprio e tudo o que se faz é conforme a própria vontade, buscando a própria felicidade, conforto e paz. Esta entrega ao eu, com certeza, é destrutivo para a sociedade, para a família e qualquer relacionamento humano. Tal curso é o produto da influência e ilusão de Satanás, diretamente opostas à direção e determinações das Escrituras para a vida do cristão.

A ordem para o Corpo de Cristo é amar a Deus e ao próximo, a busca pela promoção do reino de Deus, fazendo não a própria vontade, mas recusando o viver egoísta que pode ser livre para viver para Deus e para os outros.

Assim, encontramos no Novo Testamento aquilo que podemos chamar de doutrina da mutualidade. Repetidas vezes no Novo Testamento, vemos diretrizes e afirmações quanto às nossas responsabilidades mútuas. O ponto essencial é que Deus nos chamou com a finalidade de sermos um povo servil, seguindo o exemplo do nosso Senhor, o qual veio não para ser servido, mas para servir e dar a si mesmo como resgate de muitos.

Gálatas 5 é uma das passagens chaves nas Escrituras que se ocupam com a vida cheia do Espírito ou o andar mediante o Espírito Santo, o qual habita em cada crente. Isso é importante para compreender o argumento central de Paulo a respeito da liberdade do crente. Observe o seguinte:

(1) Os gálatas eram prisioneiros do pecado, em sujeição ao seu controle e morte (3.22), e a Lei não fora capaz de libertá-los. A Lei era meramente uma protetora para orientar Israel até Cristo, quando o homem seria livre do pecado e justificado pela fé (3.24).

(2) Antes de Cristo, o homem era como uma criança, debaixo de seu tutor ou guardião, não diferente de um escravo, em sujeição, debaixo do cumprimento da Lei e do Judaísmo (cf. 4.1-3).

(3) Mas com a vinda de Jesus Cristo, eles foram libertados, tornados filhos adotivos com a habitação do Espírito Santo, o qual era a comprovação da filiação.

(4) Todavia, por causa dos mestres falsos e legalistas, alguns estavam tentando voltar às obras da Lei como um sinal de espiritualidade. Eles se tornavam enredados, novamente, como escravos debaixo da Lei (4.8-11).

(5) Assim, observe a declaração e ordem de Paulo em 5.1-12. Aqui, o apóstolo se concentra com a liberdade do crente e nos adverte contra o enredamento com a lei e qualquer sistema humano de obras, pelo qual alguém tentasse ser justificado da penalidade do pecado ou santificado, liberto do poder do pecado. O cristão é alguém justificado, salvo pela fé na Pessoa e Obra de Jesus Cristo. Ele é, também, uma pessoa santificada, transformada espiritualmente, pela sua nova posição em Cristo e pela fé no Espírito que vive nele ou nela (3.1-5; 4.19; 5.4-5, 16, 25).

O crente em Cristo é um homem liberto! O que isso significa? Como isso deve afetar nossas vidas? A verdade bíblica nunca é irrelevante para nos orientar sobre como devemos viver.

A PERSPECTIVA HUMANA SOBRE A LIBERDADE

Paulo está tratando acerca da influência errada da perspectiva humana sobre a liberdade. Para o mundo (aqueles que agem fora dos absolutos divinos da Escritura) liberdade significa o direito de ser e fazer aquilo que você deseja, como deseja, quando deseja, onde deseja. Isto significa realizar sua própria vontade, sendo seu próprio chefe, preocupando-se com suas prioridades. O Webster’s New Collegiate Dictionary define liberdade como: "isenção de necessidade na escolha e ação".

Mas a Bíblia ensina, tanto quanto uma simples observação da vida, que tal definição ou perspectiva não é liberdade. Ao invés disso, é licença e desculpa para livrar-se das restrições morais de Deus, na busca de objetivos egoístas (Rm 1.18ss; Jo 3.19-21). Essa perspectiva resulta, eventualmente, em exploração dos outros, decadência moral, licenciosidade, como está se tornando cada vez mais evidente na nossa sociedade "faça sua própria vontade".

Este tipo de liberdade ou licenciosidade, como realmente é, também é ESCRAVIDÃO OU SUJEIÇÃO.

Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas; porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro, prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor. (2 Pe 2.17-19)

A PERSPECTIVA DIVINA SOBRE A LIBERDADE

Negativamente: O que Não é Liberdade

Paulo compreende que nós temos a perspectiva divina, o ponto de vista das Escrituras com respeito à verdadeira liberdade. Liberdade cristã nunca é liberdade para pecar ou fazer o que queremos.

Os gálatas, como muitos hoje, tendiam a um de dois extremos. Alguns estavam retornando para a lei como sinal de espiritualidade e retidão. Isto apenas servia para trazê-los de volta à servidão do poder da carne e à habitação interna e externa do pecado. Assim, para estes Paulo escreve 5.2-12. Tal posição sempre anula a nossa liberdade em Jesus Cristo, porque coloca nossa fé em objetos errados: o eu e a Lei. Isto é o que significa decair da graça: decair da provisão da graça contra o pecado. Isto não indica que perderam sua salvação. Significa que eles perderam a liberdade concedida pelo poder de Cristo. Legalismo produzirá apenas serviço, mas este será desagradável e oriundo de uma neurose generalizada, autopromoção cujos motivos são satisfazer as necessidades egoístas.

Outros, ouvindo acerca da sua liberdade em Cristo, pensaram que poderiam fazer aquilo que desejassem. Mas tal filosofia sempre resulta em falta de amor, egoísmo, exploração que ignora as necessidades de outros e age de maneiras que são prejudiciais para o Corpo de Cristo e para o propósito de Deus na igreja.

Então, para estes, o apóstolo escreveu Gálatas 5.13-14. "Servo" é o grego douleuete, um presente imperativo ativo de douleuo, "cumprir as exigências de um escravo ou servo". Isto é importante para notarmos que a maior ordem sobre a mutualidade é, de um modo ou de outro, demonstrar o coração de um servo. "Oportunidade" é aphorme que originariamente significava "ponto inicial" ou "base de operações", e então, "uma oportunidade, uma ocasião, um incentivo" ou "pretexto, desculpa".

Princípio: Nossa liberdade em Cristo e a abundante graça a nós concedida nEle nunca deve ser usada como uma desculpa para fazer o que desejamos e, no processo, ferir outros ou ignorar nosso chamado e obrigações diante de Deus e dos homens (Rm 5 – 6; Tt 2.11-14). Liberdade em Cristo jamais significa liberdade da presença e luta com a carne ou da habitação do pecado. Mas, tenciona a provisão do Espírito como o recurso de Deus de vitória (5.16-17). Conseqüentemente, nossa salvação e liberdade em Cristo nunca devem ser consideradas como liberdade das responsabilidades de serviço e amor aos outros (Rm 14 – 15).

Aqui reside um grande paradoxo do cristianismo. É interessante que Paulo, tendo advertido aqueles cristãos a não se tornarem, mais uma vez, escravos da lei e da carne, agora, exorta-os a tornarem-se servos, escravos uns dos outros, o que inclui, sem dúvida, serem escravos de Deus (1 Co 6.19; Rm 12.1). Este paradoxo é tremendamente instrutivo:

1. Escravidão mútua e para com Deus é absolutamente nada, se comparada à escravidão da carne e da Lei.

2. Escravidão à carne e à Lei resulta em morte, miséria e frustração. Isso causa em nós esgotamento, separando-nos com força uns dos outros.

3. Por outro lado, escravidão a Deus e mútua resulta na verdadeira liberdade e máxima bênção.

4. Escravidão ao pecado é involuntária, mas nunca neutra. É degenerativa e destrutiva tanto a mim quanto aos outros.

5. Escravidão à lei é voluntária, é o homem decidindo salvar a si mesmo. Assim, é tola, pesarosa, mas também, completamente carente para mudar nossas vidas por dentro, onde realmente importa.

6. Escravidão a Deus e mútua é voluntária. Mas é produto do amor e poder do Espírito Santo. Deste modo, se torna uma fonte de glória a Deus, e alegria, paz e bênção a mim e aos outros.


Positivamente: O que é a Verdadeira Liberdade

Liberdade não é o direito de fazer o que se deseja, mas o poder e capacidade tanto de querer como fazer o que se deve. Verdadeira liberdade jamais indica liberdade de responsabilidade, e responsabilidade não apenas para decisão, mas para decisões corretas. Liberdade é um contentamento interno com quem somos em Cristo e o que temos nEle. O que implica desejar apenas o tesouro celestial. Indica prontidão e capacidade para permitir que Deus esteja no controle de nossas vidas. Significa determinação em transferir o controle da própria vida para Cristo, e então, ele nos liberta psicologicamente e volitivamente para seguir o Senhor. Liberdade para a responsabilidade pessoal diante de Deus e do homem, debaixo da graça divina.

Um trem é uma boa ilustração porque é apenas efetivo quando está sobre os trilhos para os quais foi designado. Trihos não impossibilitam um trem, mas o capacitam a movimentar-se livremente, contanto que se movimente debaixo do poder do vapor ou combustível da locomotiva.

Mas vamos entender que a liberdade está particularmente ligada com os relacionamentos humanos, os quais procedem do correto relacionamento com Deus pela fé em Jesus Cristo e mediante o ministério do Espírito Santo. Esta é uma chave importante por todo o quinto capítulo de Gálatas. Cinco vezes o apóstolo usa "uns aos outros" em relação com a nossa liberdade – uma vez no verso 13, duas no 15 e duas no versículo 26. Em cada referência é central o ministério do Espírito Santo.

Isto é evidente nos nossos programas sociais. Os programas falham em trabalhar efetivamente, porque o homem é incapaz de realizá-los de maneira efetiva. Paulo sabia que para sermos capazes de servir uns aos outros em amor, precisaríamos de força de uma outra fonte no lugar de nós mesmos, e necessitaríamos lidar com nosso homem interior, honestamente, mediante a confissão e o poder da habitação do Espírito de Deus.

Marcos 8.33-35 mostra que a verdadeira liberdade procede de um total compromisso com Jesus Cristo. Na perda de nossas vidas em devoção a Ele e Seus propósitos e na transferência do controle de nossas vidas para Ele, encontramos a verdadeira liberdade – a liberdade para ser aquilo que fomos designados para ser e, assim, experimentar a verdadeira alegria. O uso de nossa liberdade para favorecer a nós mesmos nunca satisfaz o âmago dos desejos do coração. Ao invés disto, destrói a capacidade da alma de se relacionar com outros e conduz, também, à negligência dos outros ou sua exploração. Então, existimos para, voluntariamente e por amor, servir uns aos outros como escravos do Senhor.

Ser um servo de Cristo acarreta para nós o serviço aos outros porque por estarmos em Cristo, somos parte de Seu Corpo e membros uns dos outros.

NOSSA PRECAUÇÃO: UMA ADVERTÊNCIA CONTRA A LICENCIOSIDADE

Uma filosofia licenciosa sempre resulta em falta de amor, egoísmo, exploração que ignora as necessidades mútuas e age de maneiras prejudiciais para o Corpo de Cristo e para o propósito divino para a igreja. Então, para este fim, o apóstolo escreveu Gálatas 5.13-26.

Nosso Dever: Servir uns aos outros por Amor

O amor cumpre a lei:

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. (Gl 5.13-15)

Com respeito à exposição de Paulo no verso 15, Warren Wiersbe escreve:
Este verso dá razão para o que vem antes (perceba a partícula gar no v. 14). Liberdade em Cristo não ignora a lei, mas cumpre os próprios requerimentos santos por meio daquilo que é sua essência, amor ao próximo. "Se você ama ao próximo (por amar a Cristo), você não irá roubá-lo, se aproveitar dele, invejá-lo, ou tentar de alguma maneira ferí-lo".

Amor que vem de dentro por meio do ministério do Espírito Santo, tendo as Escrituras como nosso guia sobre a prática do amor, cumpre a Lei.

Conseqüências a Evitar: Canibalismo Carnal Cristão

Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. (Gl 5.15)

Quando não servimos uns aos outros, invariavelmente, acabamos devorando uns aos outros. Esta é a alternativa. Parece não haver, no final das contas, nenhuma neutralidade – assim, nós vivemos para os outros ou vivemos para nós mesmos.

NOSSA CONFIANÇA: A PROVISÃO DE DEUS DO ESPÍRITO

Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. (Gl 5.16)

Neste ponto mora o segredo. Não por meio do temor da lei, mas por meio do ministério pessoal do Espírito Santo venceremos a carne ou a natureza pecaminosa, como é conhecida.

A Ordem
"Andai no Espírito". "Andai" é um imperativo, uma ordem. Ainda que não estejamos debaixo da lei, não estamos livres da responsabilidade de escolhas certas. Como uma ordem, isto, também, inclui a capacidade para cumprí-la. No texto grego, o tempo verbal é o presente que denota ação contínua, indicando a necessidade de andar momento após momento, passo a passo na dependência do Espírito. "No Espírito" destaca o Espírito Santo como agente e o recurso, e assim, a força pela qual devemos viver.

A Promessa
"E jamais satisfareis à concupiscência da carne". "Jamais" é ou me uma forte negação, "nunca!". "Satisfareis" é teleo, no grego significa "levar a um final, concluir, realizar" ou "efetuar, executar, levar a cabo". "Concupiscência da carne" refere ao problema que todos nós enfrentamos da contínua atividade da natureza pecaminosa, a propensão para o pecado que continua a existir ainda na vida do salvo. Enquanto vivemos nesta vida, nunca estaremos completamente livres dos maus desejos que se originam da nossa natureza humana decaída. Podemos experimentar vitória sobre eles, mediante o Espírito Santo.

NOSSO CONFLITO: A BATALHA ENTRE A CARNE E O ESPÍRITO

Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. (Gálatas 5.17)

Neste verso o apóstolo expõe o porquê da necessidade de andar no Espírito, isto é, ter uma vida controlada e movida pelo verdadeiro Espírito de Deus. A exposição é encontrada no fato do intenso conflito entre o Espírito e a carne. Ainda que nos encontremos judicialmente mortos para a natureza pecaminosa e seu poder e possamos experimentar a libertação originada da nova vida em Cristo, mediante a união com Ele, a natureza pecaminosa, todavia, não está erradicada. Bartlett apresenta uma boa observação neste ponto. Ele escreve:

A aceitação de Cristo no coração, inevitavelmente, provocará uma amarga e determinada resistência da parte da velha natureza pecaminosa, a qual, até agora, possuía tudo do seu próprio modo. Nem a carne será levada a dormir pela tola ilusão que está morta e sepultada. É imperativo para o nosso crescimento espiritual compreendermos o fato de que a velha natureza não é removida ou reformada na regeneração. A falha em entender este fato elementar, freqüentemente, lança o novo convertido numa desnecessária confusão e desespero com respeito à sua posição perante Deus, quando depois de um sereno período de triunfo e comunhão com Jesus, ele tropeça em seus antigos pecados e cria a fantasia de que foi vencido para sempre. Com antigos cristãos este erro, freqüentemente, produz resultados completamente diferentes. Convencidos de que não podem pecar, partidários da heresia da perfeita santidade negarão que as práticas denunciadas pela Palavra de Deus como pecado, de fato são. O sujeito que pensa que alcançou tal perfeição é vítima de uma certa ilusão, na qual se encontra desesperadamente necessitado de um novo par de óculos, a fim de evitar uma ameaçadora escravidão.

NOSSA CONQUISTA: A LIBERTAÇÃO DA LEI POR MEIO DO ESPÍRITO

Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. (Gl 5.18)

Mais uma vez, isto não significa que os cristãos estão livres de responsabilidades e imperativos para obedecer. O Senhor disse: "Se vocês me amam, guardarão os meus mandamentos". A questão é que nós temos um novo sentido de vida. Da mesma forma que a justificação não acontece mediante obras da lei, também, a santificação não pode ser alcançada pelo empenho humano. O crente não é espiritual porque mantém um conjunto de princípios ou imperativos. Mas, mantém os imperativos da Escritura porque é espiritual.

Estar debaixo da lei é estar debaixo de sua autoridade como regra de vida, e assim, tentar manter isso como um meio de santificação.

Artigo Disponível em inglês no site http://www.bible.org/
Tradução: Tiago Abdalla

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Adoração e Louvor...


Você ja se humilhou diante de Deus? Recebeu o perdão de Deus? Libera perdão para seus ofensores. hoje faça isso, em nome de Jesus, pois Tudo em nós é para Glória de Deus...


"Nada torna Deus mais supremo na adoração do que um povo inteiramente persuadido de que não há coisa alguma - nem dinheiro, nem prestígio, nem lazer, família,
trabalho, riquezas, esportes, diversões, ou amigos - que possa trazer satisfação ao coração pecaminoso, culpado e dolorido, senão Deus".

John Piper.

Ao ouvir isso, Jesus disse: “Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela” Jo 11.4

Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória 1Co 2.7

Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. 1 Co 10.31

Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo 2Co 4.6

Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus. 2 Co 4.15

cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. Fp 1.11

exortando, consolando e dando testemunho, para que vocês vivam de maneira dignab de Deus, que os chamouc para o seu Reino e glória. 2 Ts 2.12

Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém. 1 Pe 4.11

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Paz só com Jesus Cristo...


Em dias de Violencia .... Consolo só em Cristo Jesus...

Jo 14.27 Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.

14.27 Paz [...] a minha paz. Saudação hebraica comum (20.19,21,26), que Jesus emprega aqui, porém, de modo raro. O termo refere-se, para todos os efeitos, à salvação que a obra de redenção de Cristo concederá a seus discípulos — i.e., o total bem-estar e descanso interior do espírito em comunhão com Deus. Toda a verdadeira paz é dom dele, como faz frisar a repetição. Não a dou como o mundo a dá. Nas suas saudações de paz, o mundo somente consegue expressar um anseio ou um desejo. Mas a paz de Jesus é real e presente.




.